Poeta Silas Correa Leite

Poeta Silas Correa Leite
Romancista, Ficcionista, Ensaista, Resenhista

Thursday, August 19, 2010





Teleco Sete Cordas

Para Teleco, Manoel Alonso Júnior
Boêmio Inesquecível de Santa Itararé das Artes

Poema-Homenagem, In Memoriam

Lá vem o Teleco com o seu violão
Dedilhando um belo samba-canção
Ao lado do Fernando Milcores
Harmoniza o ar com sua sinfonia

Teleco Sete Cordas foi parceiro do meu Pai Antenor
No conjunto regional da Igreja Cruzada
Também esteve solando o nosso chão de estrelas na boemia
De Santa Itararé das Artes toda emperiquitada

Teleco era tranqüilo, sereno, um grande amigo
Trazia uma serena candura consigo
Enquanto varava as noites Itarareenses
Nos bares o violão e a turma, a parceria
Com essa gente seresteira que queria
Passar o tempo; a fauna notívaga de Itararé

Lá vem o Teleco Sete Cordas
Com seu violão companheiro
Com seu jeito todo lueiro
Pontuando momentos e canções
Em bares cheios de gente alumbrada
Lá vai o Teleco dormir que é madrugada
A lua na noite de Itararé desfila alada
E ele vai recarregar a bateria
Para o forfé de um novo dia...

Um dia o Teleco parou com o seu violão
Foi tocar Chão de Estrelas pra Deus
E nos deixou com uma baita saudade até
Mas quando o vento de noite pinta o caneco
A gente acha que é o saudoso boêmioTeleco
Visitando o palco iluminado de Itararé

-0-

Poetinha Silas Correa Leite – Santa Itararé das Letras
Anos 100 da Escola Tomé Teixeira Em Comemoração
Entra Aluno, Sai Cidadão
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Friday, August 13, 2010


Poema Homenagem

Tomé Teixeira Florido

Meu Sagrado Tomé Teixeira
Meu amor de coração florido
Em tuas carteiras e lousas aprendi a ler e escrever
No Caminho Suave da Mestra Jocelina

As primeiras janelas e portas me foram abertas
As básicas lições para a jornada da vida aprendi
No Grupo Escolar Tomé Teixeira
A professora que escreveu o poeta
foi um anjo para o guri

Eu era aluno pobre, da Caixa Escolar, tez chão
Caneta tinteiro e mata-borrão
Vogais, consoantes, aritmética e a sopa de macarrão
E ainda havia a lenda do fantasma do porão

Sagrado Coração do Tomé Teixeira
Entra aluno, Sai Cidadão
Na minha alma florida o Tomé Teixeira ainda recria
A primeira infância em que eu era feliz e não sabia

A tabuada, a leitura, as aulas de desenho, os dias festivos
Em que eu declamava poemas às datas magnas em louvação
Roupinha cerzida, chinelos de dedos gastos de um lado
Meu historial de vida ali sendo construído, sendo preparado

O piá que meu era; o piá que agora eu sou
Foi na Escola Tomé Teixeira que se fundou
O que eu vou escrevendo pela vida a fora nessa minha
balada passarinheira
É em homenagem ao ninhal que me foi o Tomé Teixeira

Um poeta quando nasce
Se esparrama pelo chão
Minha estrada ainda dá-se
Na cartinha dessa educação
..............................................

Bendito Seja o Tomé Teixeira Centenário
E a querida Mestra Jocelina também

Sagrado Coração do meu encantário

Serei seu aluno para sempre, amém!

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Silas Correa Leite – Santa Itararé das Letras
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Saturday, August 07, 2010






Receita de Pai

Para a memória de meu Pai Antenor Correa Leite
E de meu Sogro Roberto de Passos Silva

Às vezes arteiro... Às vezes filósofo
Às vezes severo... Às vezes anjo
Às vezes sanção... Às vezes brincalhão
Às vezes quadrado... Às vezes artista
Às vezes saudoso... Às vezes futurista
Às vezes profeta... Às vezes guerrilheiro
Às vezes sonhador... Às vezes implicante
Às vezes músico... Às vezes pessimista
Às vezes amargo... Às vezes manteiga-derretida
Às vezes cobrador... Às vezes carinhoso
Às vezes pateta... Às vezes casamata
Às vezes poeta... Às vezes exigente
Às vezes pacificador... Às vezes errado
Às vezes roqueiro... Às vezes romântico
Às vezes solidário... Às vezes solitário
Às vezes ombro amigo... Às vezes emperrado
Às vezes palco... Às vezes janela
Às vezes referencial... Às vezes amargurado
Às vezes anjo da guarda... Às vezes hidrante
Às vezes perfeito... Às vezes inseguro

Como uma criança como um menino

Exatamente como um FILHO

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Silas Correa Leite
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Bate Papo com Silas Corrêa Leite

silasentrevista.asx




Hino ao Itarareense

Composição: Silas Correa Leite (Hino Oficial)

LetraMúsica: Vanderlei Garcia do Nascimento
1
Se a batalha te chama na história
Voltarás com verve e augusto
Pra ser forte no amor e na glória
Defender Itararé a todo custo
Levas sempre no peito o encanto
De uma Terra de infinita Sé
Dessa aldeia que adoras tanto
Santuário chamado Itararé
(Refrão)
Se a honra de Ser te pertence (
Deste chão és ternura e fé (
Pra viver sempre Itarareense (
E morrer por Itararé! (bis)
2
Sentinela que guarda a fronteira
Um celeiro de pinha e maná
Da legalidade és trincheira
Às barrancas do Paraná
Se te fundas Boêmio que vence
Desde os bosques, planícies até
Te engalanas tão Itarareense
Feito nau ao luar de Itararé
3
Se o Brasil ergue a clava forte
Pra ornar a Carta-Constituição
Lutarás com ardor até a morte
Para valorizar teu rincão
Esse Itarareense-Andorinha
Encantada, do rio verde ao tembé
Sobre a Coronel Jordão se aninha
Chão de Estrelas de Itararé
-0-
Poetinha Silas Correa Leite, do Clã “Fanáticos Por Itararé”
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poesilas@terra.com.br
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Estância Boêmia de Itararé, histórica Cidade-Poema, Bonita Pela Própria Natureza, Chão de Estrelas, de Artistas de Talento como:
Aristeu Adão Duarte (Professor, Acadêmico, Cantor Premiado (Mapa Cultural Paulista) Armando Merege (Pintor) Carlos Casagrande (Ator da Rede Globo), Dorothy Janson Moretti (Poeta Premiada), Ed Primo (Pintor que foi destaque na Revista Veja-SP), Edson Marques (Escritor, Prêmio Miguel de Cervantes, Espanha, foi ao Provocações (TV Cultura) do Antonio Abujamra), Gerson Damasceno Gorsky (Doutorado em Música no Exterior), Gustavo Janson (Fotógrafo), Ismael Vaz Cordeiro (Humorista, Palhaço, Radialista), Jannis Vidal (Pintor, Historiador autodidata), Jorge Chuéri (Artista Plástico Premiado, inclusive no exterior e no Banco Real/Talentos da Maioridade), José Maria Silva (Contador de Causos Premiado no Elos Clube/Comunidade Lusíada Internacional, foi ao Programa do Jô Soares/Rede Globo), Lázara Aparecida Fogaça Bandoni (Escritora e Historiadora Premiada), Luiz Antonio Solda (Humorista, Cartunista, Publicitário e Poeta, vários Prêmios), Maestro Gaya (Músico e Arranjador Premiado/Festivais da Record. Descobriu, burilou e produziu (entre outros) Chico Buarque de Hollanda), Maria Aparecida Coquemala (Acadêmica e Escritora Premida, inclusive na Itália), Marina Solda (Pintora), Paulo Rolim (Escritor, Cientista, Ufólogo, Visionário Mediúnico), Paulino Rolim de Moura, Jornalista, Primeiro Ecologista do Brasil, sofreu vários processos, Regina Tatit (Cantora), Rogéria Holtz (Cantora e Compositora), Sebastião Pereira Costa (Escritor), Sérgio Carriel de Lara, Ator, Teatrólogo e Diretor Premiado de Teatro (Mapa Cultural Paulista), Silas Correa Leite (Poeta, Ficcionista e ensaísta, Prêmio Lígia Fagundes Telles Para Professor Escritor; Premiado no Mapa Cultural Paulista (representando Itararé) e também em Portugal, Prêmio Simetria Microcontos/Ficções Fantásticas, acadêmico (FAPESP-USP) foi entrevistado no Programa Momento Cultural, Márcia Peltier, Rede Bandeirantes, e no Programa Metrópolis, TV Cultura, colabora em mais de duzentos sites, Terezinha Iluminada de Mello (Escritora Premiada, Historiadora Premiada), Zunir Pereira de Andrade Filho, Escritor, Pintor.
Frases Sobre Itararé:
-Itararé, Nosso Amor Já Tem cem Anos (Zunir)
-Morro pelo Brasil, Mato por Itararé (Solda)
-Ita(ar)(ar)é (Poetinha Silas)
-Itararé, se colocar grade verde é cadeia, se colocar lona azul é circo, se colocar cortininha cor de carne é zona (Biriteiro e Dono do Bar Fecha-Nunca, Miro Vaca)

(OBS: Ajude a divulgar Itararé. Se você souber de algum outro louco criador ou artista de Itararé de talento, contate a promotora do Blogue “Artistas de Itararé” pelo e-mail:
artistasdeitarare@bol.com.br)

Sempre Haverá Itararé



A Fala do Itarareense (Itararé-ês - de Itararé-SP)Pequeno Apontamento Para Rascunho de Micro-ensaioA Linguagem do “Itararé-ês” – Confeitos de Comunicabilidades

-Itararé é um belo e bucólico município de divisa de estado. Por isso mesmo é de um cênico mirabolante, um circo de sítios descomunais, um portentoso chão de estrelas, verdadeiro palco iluminado por excelência de andorinhas sem breque (quem nasce em Itararé é “Andorinha”). E tem uma espécie de dialeto único, todo próprio da cidade bonita pela própria natureza, entre o São Paulo do sudoeste e o estado sulino do Paraná. Mistura nesse “Itararé-ês” de falações, resquícios do gauchês largado (passagens de tropas, revoluções, inclusões logísticas), o cor-de-rosa polaco catarinense que se canta no falar como se salmasse a palavra, o paranaense que mingua caipirices de um brasileuropeu, alguns fragmentos letrais (que multiplicadores se tornam rueiros) de italianos detravessados (imigrações), entre ciganos, húngaros, alemães, suecos, turcos e outros juncos viajosos de tantas diásporas extracontinentais. Por isso Itararé tem um variado elenco de repertório composto de diálogos errantes, falações de variantes etnografias, em falácias loquazes de dialéticas exuberantes, mais os chamados ditos populares, os tantos cantares poéticos; contações quase que líricas e até expiações letrais risantes. Itararé de divisa (e por isso mesmo também), tem lastro crítico-criativo, entre coivaras de ramos lingüísticos e sapés de linguagens com prosopopéias do chamado “contar palha” mesmo. Além de muitos causos e contentezas de variadas pernas e sulfixos, muito das barulhanças do chamado “ouvir-dizer”. Exemplos como forfé, guaiú, tardiscando, faiaca, de-vereda, conheceu papudo, pelames, ir de bubuia, saltei de fininho. Já pensou? Passei a vida inteira catando as linguagens pegajentas e popularescas de Itararé, com minha bateia de granizos. Um mosaico letral ridente. Acho que o itarareense tem linguagem carregada como quiabo na pedra... A bem dizer, escorregadia como água, diz-que-diz-que; bem prosaica no dia-a-dia, pitoresca e barulhada, quase fala-cantoria, louvação. E também nesse proseio próprio de divisa geocultural (?), separa os confeitos das falas na língua, como se um macadame de conversar em variadas raízes exóticas abrasileiradas, entre moendas e engenhos, feito linguagem líquida. Antes de esmerilhar o sujeito, sapecar o predicado e retumbar o verbo, invertendo com galanteio um e outro, pega a palavra para o varejo. Conhece do oficio. Que serpenteia nas passagens do dizer-se. Aliás, falando sério, o Itarareense é muito bom de bico. Conta papo afiado como garbo, saracoteia diálogos, re-oxigena serelepe as entoações ardidas. Na conversa fiada alumia os parafusos dos verbos e vocábulos, quando não inventa de inventar misturanças que redundam em neologismos, e no palavreio nutriente-cultural sapeca histórias do arco da velha (e do álcool da mais-valia sobrevivencial – ai de ti boemia de Itararé!). O “falar Itararé” é isso: um itararé-ês. Com falas como andar-de-segura-peido, calcanhar-de-frigideira e outras palavras descruzadas, o Itarareense deixa saudades e flores por onde passa, e nesse andarilhar seresteiro (e noiteadeiro) deixa fluir o seu vareio de linguagem própria. E entre mentiranças, claro, barulheiras sonoras, causos hilários, leva e traz o escarcéu líquido do ser de si, empanturrando bares e viagens de entintadas histórias pra boi dormir. O Itarareense deita falatório, e, com releituras nos palavreiros de divisa (com suas peculiares especificidades), como é, está, permanece, seduz e registra. Acontece. Traz Itararé dentro de si, como um signo ficante de enluo e orgulho-raiz. Entre a imaginação fértil e as memórias inventadas, entre o linguajar sério-luso e o lusco-fluxo do tabuleiro das linguagens, depura o arame de gramáticas bonitas, alegres, com paginações retumbantes.
Aliás, Itararé é berço esplêndido, e, falando sério, a bem dizer, a fala do Itarareense é centopéica.-0-
Silas Correa Leite (Primeiro Apontamento Para Um Rascunho Literal)E-mail:
poesilas@terra.com.br
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Livros: Porta-Lapsos, Poemas, e Campo de Trigo Com Corvos, Contos,além do e-book de sucesso “O Rinoceronte de Clarice”, free no site www.itarare.com.br
(Texto da Série: “Eram os Deuses Itarareenses?”)
Paisagem de Itararé, Rio Verde, Santa Itararé das Artes, Cidade Poema
Bonita pela Própria Natureza, A História do Brasil Passa Por Aqui



Código do Itarareense-Andorinha

01)-Itarareense não tem pais. Faz do Céu de Itararé e da Terra de Itararé, seus pais, sua família, seu lar terreal, e. em Itararé se sente dentro do seu próprio coração
02)-Itarareense não tem casa. Faz da aldeia Itararé o seu ninhal, a sua casa, e a leva na alma, na mente, no coração, como uma honra, um orgulho, uma bandeira
03)-Itarareense não tem poder divino. Faz de seu amor por Itararé, o seu poder divinal, com a graça de Deus
04)-Itarareense não tem pretensão. Faz da própria iluminura pessoal por Itararé, a verdadeira pretensão de amor e paz
05)-Itarareense não tem poderes mágicos. Faz de sua personalidade especial de ser Itarareense, os seus poderes mágicos, encantados pelo prazer de viver com humor e contenteza
06)-Itarareense não tem vida ou morte. Faz das duas umas, tem Itararé, de Itararé veio e para Itararé irá, então, essa é a sua maravilhosa vidamorte, pois sabe que abençoadamente será Itararé um dia
07)-Itarareense não tem visão. Faz da luz e do relâmpago que conecta o céu com a terra, a sua visão telúrica como um vôo para o celeiro cósmico, eterno, infinital
08)-Itarareense não tem audição. Faz da sua sensibilidade espiritual, seus ouvidos, pois Itararé é forfé, é letral, é harmonia, melodia e ritmo
09)-Itarareense não tem língua. Faz da prontidão para o diálogo boêmio, o rebite da dialética sobrevivencial, por intermédio de sua língua chã
10)-Itarareense não tem luz. Faz de Deus a sua defesa, e de sua fé o seu baluarte de salvação em seu rincão natal, o seu paraíso de paz e luz como santuário
11)-Itarareense não tem estratégia. Faz do direito à vida o seu dever de salvar vidas também, pelo direito sagrado de ser feliz como eixo norteador, sendo essa a sua magna estratégia e orquestração
12)-Itarareense não tem projetos. Faz do apelo à imaginação o seu sonho, o que torna sua espiritualidade rica, como um soma para um interativo projeto de construção de uma vida melhor, um mundo melhor, uma peregrina busca evolutiva de todos por todos, todos por um e o uno, razão e fim, é a Estância Boêmia de Itararé
13)-Itarareense não tem princípios. Faz da adaptação a todas as circunstâncias, o seu próprio princípio e conceito existencialista de conviver e viver com solidariedade e muito humor, inclusive etílico
14)-Itarareense não tem tática. Faz da aceitação da escassez e da abundância, uma coisa só, uma tática de semear constantemente, no amor e na dor, servir sempre, prosperar e enriquecer inclusive em conhecimento, conteúdo e ainda em filosofia, até porque, a magnífica grandeza de Deus usa os boêmios para confundir os sábios e os artistas na arte como libertação
15)-Itarareense não tem talentos. Faz de sua hilária imaginação fértil, um talento laborioso de edificar com graceza e prazeirança a suntuosa árvore da vida
16)-Itarareense não tem amigos. Faz de sua mente e de seu coração, sua arca vivencial por um humanismo de resultados, portanto sabe que toda vida na face da terra e do céu, é uma alma amiga
17)-Itarareense não tem inimigos. Os inimigos é que os têm
18)-Itarareense não tem armadura. Faz da benevolência, da caridade e da ética plural-comunitária, a sua armadura, e sabe que viver é lutar, então não foge à luta
19)-Itarareense não tem espírito. Faz do território pluridimensional de todas as vidas, o seu campo de lavanda, onde a perseverança é sua área de sobreviver, sua busca para dar frutos, dar flores, semear poemas, serestas e bebemorações
20)-Por fim, Itarareense não tem paraíso, até porque, Itararé não é um lugar, é uma terra da fantasia, uma terra do nunca (nunca a esqueceremos), Itararé é um lirial celeste aqui mesmo, Itararé é uma idéia, um triunfo, um estado de espírito. No campo de estrelas de Itararé, fazemos nosso céu, nosso abençoado chão, porque o que somos é a grande raiz de onde viemos, e para onde formos levamos quem amamos, então, se do céu de Itararé viemos, ao chão de Itararé voltaremos, esse é o perene Código Vital de todo Itarareense que é andorinha grande, andorinha sem breque, um verdadeiro Taperá!
-E quem for Itarareense que siga.
-0-
Silas Correa Leite (Poetinha) -mail:
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Arte de Rua de Pinquim Santana, Artista Popular de Itararé, Cidade Poema


Primeiro Quase Estatuto do Itarareense-Andorinha
(Esboço de Rascunho)

O Verdadeiro Itarareense é classificado em:

1)-Inteligente e com iniciativa artístico-cultural, além de um humanista com otimizada visão ético-plural-comunitária, apesar de maroteiro na dialética libertária ortodoxa
2)-Inteligente, mas meio moleirão, paradoxalmente esquerdista e pão duro, sem iniciativa, só que um baita de um pescador mentiroso de mão cheia, boêmio e biriteiro de sol a sol, além de um caipora de fuxiqueiro que às vezes até enche o pacová
3)-Não necessariamente inteligente, cara de pão sovado, e morreria pela sua aldeia querida, mas, é claro, mataria por Itararé e deixaria que os outros é que morressem pelos feudos deles...
4)-Nada inteligente, maleixo mesmo, tem calcanhar de frigideira, até porque, a bem dizer, Itarareense burro nasce morto, se é que, pelo menos em Itararé, quem nasce morto nasce
Porque
1)-Serve para comandar com estilo e grandeza, adora fazer churrascos e fazer artes, tem alma de música, é espiritualmente rico, fanático por Itararé, faz parte da nata pensadora da fauna notívaga por excelência que conhece a delícia de ser o que é, sabe que do jazz nasce a luz e é gente mais maior de grande
2)-Serve para fazer serestas, aprontar passeatas contra qualquer coisa só pra ver a fuzarca, adora biscatear as flores-fêmas pedaçudas, serve também para tocar fogo na canjica das baladas rueiras, toca bem qualquer instrumento, adora pendurar fiados e fazer gandaias e forfés homéricos, mesmo com ressaca das brabas
3)-Não são muito antenados não, com aquele andar-de-segura-peido adoram inventar o inexistente, bolam causos hilários e acontecências líricas, e lutam para defender as trincheiras da legalidade de Itararé, seu doce rincão fronteirano e fronteiriço
4)-Não são assim inteligente o suficiente para saberem que estão no átomo sem cachorro, até são mesmo arigós ou coiós, e, quando, finalmente sacam isso, fazem um tropé e tentam se enforcar com uma faca
Assim
1)-Itarareense deveras inteligente é de estudar muito, fica culto e harmoniza as vivências no entorno, sabe beber socialmente e hão de cantar Itararé em verso e prosa a vida inteirinha e até muito além do fim...talvez até, quem sabe, numa Itararé-Celeste. Já pensou?
2)-Inteligentes para saberem que do pó vieram e à cerveja voltarão, enternurando com suas contentezas e prazeiranças as sagradas noites boêmias de Itararé, berço esplêndido
3)-Não são inteligentes para saírem de Itararé e irem labutar (trabalhar, estudar conquistar) fora, mas são instintalmente hábeis para saberem que longe de Itararé o bicho pega, o circo tá armado, tudo é uma enorme babel, entre saudades pegajentas, idéias viajosas, noiteadeiros com carrancas, brucutus estrupícios e recordações nativas entre tristices abismais e solos de silêncio
4)-Não sabem pensar sozinho ou a seco, o tico e o teco não funcionam juntos, casam mal, amam mal, acreditam em vida inteligente fora da terra (achando que na terra não existe mesmo, só em Itararé) e quando ocasionalmente (ou na marra) vão para distante de Itararé, sabem o lugar de ser o que é, e choram longe do seu rincão natal “de mil recantos amados” (mas não de laércios amados...) e quando querem visitar a própria alma, voltam para Itararé, são estrelas peregrinas em exílio involuntário que sabem que, na casa do pai há muitas geladas
Por Fim
1)-Itarareense quando morre vira Andorinha Encantada; quando nasce, estréia no chão de estrelas de Itararé que é um pedaço do paraíso telúrico, pois ama Itararé com Amor maiúsculo, com muito orgulho, honra e glória
2)-Itararé é bonita pela própria natureza, e todo Itarareense-Andorinha sabe que Deus
fez o mundo em cinco dias, no sexto dia orgulhoso do que criara, fez um resumão-modelo numa bela marquete que virou a geográfica cidade de Itararé, só no sábado santo puxou um ronco, depois foi no Bar Fecha-Nunca do Miro Vaca sapear as andorinhas sem breque e ouvir o Sabiá Aristeu cantar o Hino ao Itarareense em si-las-sol-sem-dó-em-si...
3)-Itarareense é levado da breca, muito enluado o conterrâneo sempre leva Itararé no peito; orgulhoso leva o rio Itararé na alma, e, o espírito a mil, sabe que a bandeira de Itararé é na verdade o seu coração valente, apaixonado pelo seu nicho, seu ninhal, seu encantário-matriz
4)-Itarareense quando nasce/Se esparrama pelo chão/Se todo Itarareense-Andorinha brilhasse/O Mundo inteiro seria uma Constelação!

Itararé, Isso é que é!
-0-
Fim, FUI – Poetinha Silas Correa Leite
Saudades de Itararé, Abril, Sampa, Chuvas, buraco do Metrô (herança maldita do Daslu Alckmin Pinóquio de Chuchu). Saravá Caiporas. Fundo Sonoro The Malas do Ritmo cantando a valsa Saudade de Itararé, do Paschoal Melillo (In memoriam)

(Primeiro Rascunho, esboço, Saudades do Maé da Pêdra, da Vica, do Jesus Casado e do Maninho Ferreira atrás da Banda “Furiosa” Lira Itarareense)

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Escritores de Itararé no Clube Atlético Fronteira
Lançamento da Antologia Assim Escrevem os Itarareenses
Editores Coordenadores Maria App. Coquemala e Silas Correa Leite



Deixei Meu Coração em Itararé


Canta a tua aldeia e serás eterno

(Leon Tolstoi)



-Deixei meu coração em Itararé
Na periferia cor-de-rosa da Vila São Vicente
Ali sob um flamboyant florido
Ainda pulso, viço e glorifico a vida

-Deixei meu coração em Itararé
À beira do rio verde entre pinheirais
A criança triste que eu tenho sido
É essa distância de cavaleiro boêmio

-Deixei meu coração em Itararé
Sob a lua caipira da Praça Coronel Jordão
Deus sabe o quanto tenho sofrido
Procurando uma estrela nova no céu

-Deixei meu coração em Itararé
E corro atrás de uma estrada que não existe
Talvez por isso eu seja um poeta triste
Buscando a criança que me perdi de ser.

-0-

Silas Correa Leite – Poema da Série “Cantares de Itararé”
Estância Boêmia de Itararé-SP
E-mail:
poesilas@terra.com.br
Site: www.itarare.com.br/silas.htm
E-book ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS (romance virtual) no site www.hotbook.com.br/rom01scl.htm

(Poema lido na Primeira Jornada das Estrelas, Janeiro Lítero-Musical de Itararé, Edição Experimental 2007, Teatro Sylvio Machado)




Ser da Estância Boêmia de Itararé, é!33 Motivos Para ser Fanático por Itararé

01)-Achar Itararé a mais bela aldeia do mundo, mesmo eventualmente não conhecendo direito o mundo, até porque, se Jesus Cristo tivesse nascido em Itararé, os três Reis Magos seriam o Jorge Chuéri, o Gustavo Jansson e o Walter Santana Menk02)-Ser um “fanático por Itararé” e adorar a Cidade-Poema acima e abaixo de todas as coisas reais e imaginárias, até porque, Itararé é a nossa Shangri-lá, nossa Pasárgada, nossa Jerusalém celeste aqui mesmo03)-Ser boêmio, bom de prosa afiada, contador de palha, pescador e até, aqui e ali, inventor do inexistente, até porque Itarareense não mente, inventa verdades que ainda não aconteceram de acontecer04)-Preferir ficar preso em Itararé do que livre e solto em qualquer outro lugar do Planeta Água, até porque, longe é um lugar que não existe, e assim mesmo lá não tem tubaína de limão-cravo do Vilela05)-Adorar biritar entre amigos, principalmente falando mal da vida alheia e sondando mulher pedaçuda com seios de manga-sapatinho, mãos de pianista, pés de bailarina, olhos de jade e pensão alimentícia de três maroteiros beiçudos e com amarelão06)-Torcer pro Clube Atlético Fronteira, o mais “glorioso, majestoso, poderoso” clube sócio-futebolístico da city.
07)-Ter algum dom natural, algum talento, pintar, escrever, jogar truco ou mesmo contar mentiras por atacado, até porque quem bebe a água da gruta da barreira sempre volta, o que não volta é a água que é urinada fora08)-Ser de esquerda, sempre. Fazer oposição por graceza, contenteza. Se há governo, é contra, esquerdista por legítima defesa da honra, da ética e em busca de um humanismo de resultados09)-Adora gandaias, forfés, micaretas, carnavais, quermesses, serenatas e, principalmente bordel e pescaria, principalmente se não levar marmita, isto é, se a patroa não for junto10)-Sacar antes o lance, saber bem de tudo quanto é assunto, mostrar dialética e ser loquaz entre amigos e morféticos curiosos, e nunca andar com canhão, quero dizer, mulher feia, a não ser que esteja muito “bêudo” ou picego11)-Defender Itararé a todo custo, haja o que houver, doa a quem doer, afinal, morrendo todo Itarareense será parte da terra Itararé, e, assim, é melhor cuidar bem da terrinha-nós-mesmos a partir do que seremos um dia no devir12)-Itarareense é “Andorinha sem Breque”, dá nó em pingo de chuva, desvia de cobra-fantasma, e assovia bem, até porque, como dizia o saudoso Barbosinha tocando Luar de Itararé...música é vento13)-Detesta amigos do alheio, desde corruptos e ladrões, não aceita gente de duas caras e mete a boca em tipo janota e boçal, muito menos gosta de ser palhaço de outro palhaço se olhando no espelho14)-Conta palha de que Itararé foi feita no sexto dia de criação, por isso Deus teve que descansar no Sábado lá no Bar do Tepa, já que tinha caprichado e cansou-se, depois foi pro forfé e pegou gosto.15)-Itarareense bebe porque é líquido. Se fosse sólido comeria. E bebe sim, vermes não comem pudins de cachaça16)-Todo Itarareense é anarquista teórico, marxista técnico, boêmio pela própria natureza, fanático por Itararé e social-democrata com visão ético-plural-comunitária17)-Todo Itarareense é pão duro ao extremo, cria escorpiões no bolso para não ter que atacar as algibeiras em caso de precisão de vida, morte ou desfrute de eventual biscataria self service18)-Itarareense não morre. Vira purpurina. Não nasce, estréia na Terra.Não é aparecido, é criativo, e sabe fazer bonito, no amor e na dor. Mas vai em velório e gosta de aparecer mais do que o próprio finado19)-Itarareense que não presta nasce morto. Ou vai nascer noutra freguesia do Paraná, logo depois da divisa do rio Itararé, lados de Sete Quedas, aliás, Oito quedas, se empurrar a sogra que não é boa bisca lá.20)-Itarareense adora fazer caridade com o dinheiro dos outros, assim como adora comprar fiado de caderneta e perder a caderneta. Sabe ser útil e solidário na hora hagá, e não acredita em artes que não sejam libertações.21)-Itarareense sabe que, sexo seguro é quando ele segura no seu próprio usucapião pra pinchar cervejadas fora, aliás, se cerveja se pagasse pelo que se urina, só se pagava o rótulo22)-Itarareeense-andorinha na dúvida em gastar ou poupar toma mesmo é suco da sabesp com petisco de língua de sapo chulé23)-O buraco da barreira é mais embaixo, andorinha grande é Taperá, quem não gosta de Itararé, boa bisca não é24)-Itararé não tem enxerido em vizinha alheia, tem liberal esquizofrênico25)-Itarareense não tem meio sexo. Os quase "moçoilas" vão todos estudar fora e querem diploma26)-Itarareense não morre, estréia no céu, mas antes passa pelo Asilo Jesus Tá Chamando, depois entra no Morgue Vá Com Deus e, finalmente, deita a paquera no Cemitério Lágrimas do Céu27)-Em Itararé, quem toma Coca Cola arrota pum, e sabe muito bem e com prazeirança que batatinha quando nasce vira fritas do Bar do Chico28)-Todo artista Itarareense é aplaudido em pé na Praça Coronel Jordão, até porque, a bem da verdade, lá não tem banco pra todo mundo se sentar29)-Em Itararé o vento sola saudades pegajenta do Maestro Gaya, do Fernando Milcores e das estrelas Irmãs Pagãs.30)-O defeito do itarareense é ser pão duro, daqueles que dá tiau com o punho para não gastar vão de dedo, e nem tem muito jegue júnior na prole para não gastar zona de fricção31)-Itararé tem Passarinho que anda de bicicleta e com chapéu de florzinha verde na gadelha, tem restaurante que fecha pra almoço e tem rio verde que não amadureceu ainda32)-Itarareense quando viaja, leva foto de Itararé só pra matar saudades e tomar umas e outras em homenagem à sua santa terrinha. Aliás, o melhor lugar do mundo é aqui e agora, e todo Itarareense sabe muito bem que, “Esteve em Itararé e não lembrou de ninguém/Pois quem não está em Itararé está sem33)-Itarareense pobre só come carne mesmo quando o feijão-rosinha tá bichado
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Santa Itararé das Letras

Itarareense-andorinha, a dor e a delícia de ser o que é
Habemus República Etílico-Rural de Itararé - It(ar)(ar)é!O Paulista de Itararé é mais paulista do que os outros paulistasO céu azul é o mar de ItararéItararé, verás que um filho teu não foge a lutaItararé, a história do Brasil passa por aquiMorro pelo Brasil, mato por Itararé Sou de Itararé, não desisto nunca
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Poetinha Silas Corrêa Leite
Sampa, Saudades de Itararé, do Jazz nasce a luz
E-mail:
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Extraterrestres em Itararé


“Deus usa os loucos
Para confundir os sábios

Da Bíblia

nunca me dei bem com os extraterrestres
nem acho que há vida inteligente fora da terra
quando eles vem embonitados prosear comigo
digo logo que torço pro Corinthians e desligo

nunca quis saber de papo com extraterrestres
mesmo que as vezes eles me deixem alguns poemas
prefiro ouvir o Tico Tico cantando no pessegueiro
e vender dolé de groselha preta pra ganhar dinheiro

não conto pra ninguém que vejo extraterrestres
que eles me dão radiações e coloridas guloseimas
falei para os tipos que daqui eu nunca arredo pé
que sou andorinha sem breque daqui de Itararé
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mas de vez em quando os lazarentos ficam com os beiços de fora
e querem me levar numa nave interplanetária cor de amora
e eu fico muito fulo da vida nessas loucas e benditas horas
com meu revólver de mamonas atiro nas antenas dos caiporas

que eles logo dão no pira com aquelas fuças de capiaus
e depressinha vão se embora com as suas enormes naus
e quando esses louconautas vão se embora então
fogem para muito além da minha imaginação...


Silas Correa Leite – Santa Itararé das Letras, Cidade Poema
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Friday, August 06, 2010





Poema Homenagem

Sagrado Coração do “Tomé Teixeira”

04.09.2010 – Centenário da Escola “Tomé Teixeira”

-Levanta Guri! Tem Aula no Tomé!
Final dos Anos 50 em Itararé.
A mãe fervendo roupa no fogão com vermelhão
E eu já de bubuia com roupa humilde, cerzida
Saía pra constelação da escola; viajoso para a lavoura da vida
Aulas com a Mestra Jocelina querida.

Frio junino de rachar cachos de mamonas
O pai debulhando chão de estrelas na acordeona
-Vamos, vamos, se aprume depressinha menino
Teu destino
Está no ensino...

Lá saía eu serelepe com o par de congas de segunda mão
Olhar de bezerro desmamado, carente e pidão
Aprender a mais suprema lição.
-Bom Dia Querida Professora Jocelina
(Ela é própria ternura que de si mesma se ensina)

Verbos. Tabuada. Desenho. Geografia:
A pedagogia que era a mais portentosa harmonia.
-Oito Vezes Oito?
(Arroz com biscoito)
Eu, rimando, pensava – mas não dizia
E a professora bondosa era meiga, não ralhava
E a Cartilha Caminha Suave perene ensinava
Foi por aí que nasceu a minha primeira poesia
Certamente que muito pueril; e a mestra melhorava
Corrigia... incentivava...

Dia da Pátria, Dia do Índio, Dia da Árvore, Dia da Bandeira
-“Salve Lindo Pendão da Esperança...”
Nos tempos do Tomé Teixeira eu era muito criança
E uma escola como aquela era alumbrada e prazenteira.
-Quem descobriu o Brasil? – Perguntava a Professora na chamada oral
E eu hiperativo e espeloteado de presto berrava: Pedro Álvares Cabral!

A Professora Jocelina que fez o Poeta
O menino que teve a primeira mestra como um anjo em sua vida
Ensinar a Ler e Escrever é dádiva – e benção - de Deus
(São tantos os pergaminhos dos aprendizados meus)
-Á “bença” Professora Dona Jocelina Stachoviach de Oliveira!
-Deus te abençoe curumim, poetinha aluno do Tomé Teixeira!

Virou poeta; o menino tornou-se também por causa dela um escritor
Canta Santa Itararé das Letras muito além do céu distante do interior
“Minha Terra tem pinheirais
Onde canta o Sabiá Aristeu
E Tomé Teixeira o berçário
Que luz em minha vida acendeu!”

Cem Anos da Escola Tomé Teixeira, Centenário
Berço, ninhal, ponto de partida – encantário
Cem Anos no Historial da melhor Educação
“Entra Aluno, Sai Cidadão”
Patrimônio Educacional ilustre é
A Escola Tomé Teixeira de Itararé

“Pobre só tem uma saída/Estudar para ser alguém na vida”
“Quem não estuda/Não muda”
O Tomé Teixeira foi a escada para o céu, a minha providencial ajuda
O menino pobre aprendeu a pedagogia do afeto com exatidão
E sua louvação agora se clarifica muito além da adorada Itararé
Cidade Poema que sua aldeia nativa e terra-mãe ainda é
E assim, vitorioso, do fundo do seu coração
À primeira escola pede a benção:
-“A Benção Sagrado Coração do Grupo Escolar Tomé Teixeira”
As lições de amor da Mestra Alfabetizadora Jocelina são
Para muito além da constelação de uma vida inteira!
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Silas Correa Leite